Multinacionais já estão adotando frotas compostas de veículos híbridos e elétricos

 

Com o avanço da tecnologia e com uma preocupação crescente sobre o mundo que entregaremos para as futuras gerações em questões ambientais, está aumentando cada vez mais entre as grandes empresas o uso de caminhões elétricos para entrega de cargas. Gigantes multinacionais como a PepsiCo e outras empresas que utilizam frota própria estão fazendo a transição de veículos a diesel (que é o tipo de combustível mais popular entre caminhões) para meios mais sustentáveis, como elétricos ou a gás GNV.

 

Por enquanto, o uso de caminhões elétricos para entregas de cargas está acontecendo só em âmbito local e regional no Brasil, com a autonomia deles não sendo grande o suficiente para viagens longas e que duram dias, como é o caso de um país continental como o nosso. Centros de distribuições urbanos e metropolitanos estão vendo as principais mudanças e adaptações dessas empresas. Enquanto isso pode parecer pouco, esses locais também são os maiores responsáveis pela emissão de gases tóxicos no meio ambiente e pelo aumento da poluição sonora, então contar com veículos elétricos nas grandes cidades já auxiliará em muito o progresso em busca de um futuro mais verde.

 

Segundo Sergio Habib, presidente da JAC Motors no Brasil, responsável pelos novos caminhões elétricos da PepsiCo, cada caminhão à combustão gerará um total de 600 toneladas de CO2 durante sua vida útil, enquanto os veículos elétricos não irão gerar nenhuma quantia de gases tóxicos. 

 

Mas não é só a PepsiCo que está investindo nessa nova tecnologia, outras concorrentes como a Ambev já realizou a compra de mais de 150 caminhões elétricos para entregas com o mesmo objetivo, somando à sua frota de mais de 100 veículos elétricos que já estavam em atividade em mais de 20 cidades de todo o Brasil.

 

A busca pela sustentabilidade está sendo o principal atrativo para as grandes empresas e ela vai acontecendo em questões micro, como a separação adequada e reciclagem e aumenta até uma questão macro logística, com uma busca por entregas sustentáveis e mais limpas, resta saber o quão rápido essa busca por sustentabilidade e o uso de caminhões elétricos para entregas irá afetar o pequeno consumidor e o caminhoneiro independente.