Pular para o conteúdo

Kgm Compressores

R. Agostino Togneri, 573 | São Paulo | SP​

+55 (11) 5541 5209 / 5541 5213

A gestão de frota envolve, entre outras coisas, a administração das finanças. Nesse sentido, o gestor deve computar os gastos com pedágios.

Antes, a cobrança dessa taxa não era comum, mas atualmente a situação vem mudando, já que as rodovias passam por um processo de privatização.

E como os veículos pesados pagam taxas maiores, o gestor deve ficar alerta para todas as possibilidades de economizar esse gasto. Continue a leitura e confira algumas práticas que ajudarão a reduzir custos com pedágio no transporte de cargas.

Como é realizado o cálculo com pedágio?

Os valores de pedágio são determinados pelos órgãos federais (ANTT, por exemplo) e órgãos estaduais, mas os beneficiários são as empresas privadas. Esse controle do governo ajuda a evitar que sejam cobrados valores exorbitantes aos motoristas.

Para fazer o cálculo, são consideradas variáveis como quantidade de veículos que transitam no trecho, período de concessão, o investimento da obra e outras.

De qualquer forma, é preciso entender que há um custo fixo que é multiplicado pelo trecho que o pedágio abrange. Há variação conforme o veículo e a função da rodoviária de pedágio. Esse custo se relaciona aos valores necessários para fazer a manutenção e reconstituição do trecho.

Mas há ainda o fator multiplicador, que é maior para cada veículo. Assim, no caso de motos, o fator multiplicador é 0,5 enquanto, para carros, o fator é 1,5 em alguns municípios. Cada município é que define as taxas, que são repassadas para a extensão da rodovia.

Quando falamos de caminhões, também é considerado no cálculo o tamanho por eixos. O valor total corresponde à taxa mínima multiplicada pela quantidade de eixos do veículo.

Além disso, é preciso considerar as mudanças de preço em alguns dias e horários da semana, como madrugada ou fim de semana. Finalmente, podem ocorrer reajustes para realizar mudanças na rodovia ou melhorar as ações de segurança.

Como economizar custos com pedágio?

Diante da inevitabilidade de alguns pedágios, é necessário adotar boas práticas para reduzir custos com pedágio. Confira 5 dicas:

1. Faça um levantamento dos veículos da empresa

Ao fazer uma lista com todos os caminhões da frota, você saberá quando enviar cada um para certas viagens. Por exemplo, em uma frota, será que vale a pena enviar dois caminhões de dois eixos para um mesmo lugar? Será que não é melhor enviar somente um caminhão de três eixos? Um caminhão de três eixos sai mais em conta, em relação ao pedágio, do que dois caminhões de dois eixos.

2. Melhore a roteirização das viagens

A roteirização é muito importante para reduzir custos operacionais e também com pedágio. Recomenda-se procurar todas as rotas e identificar as melhores, aquelas que combinam as melhores rodovias com as praças de pedágio mais baratas.

As rotas devem considerar a menor distância, os pontos estratégicos de parada, o consumo de combustível, o período da viagem e outros critérios.

3. Compreenda antecipadamente os cálculos

Para isso, é importante planejar a rota, assinalando as praças de pedágio que se encontram no caminho. Avalie, portanto, todas as possibilidades desde a saída do veículo até a chegada no ponto de destino, incluindo um suporte com GPS. Pode ser mais vantajoso.

É importante considerar estradas que, além de apresentarem boas condições de rodagem, também ofereçam valores mais acessíveis de pedágios.

O gestor de frota pode acessar o site da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para conhecer as praças de pedágio que estão em cada rota.

É importante identificar os valores necessários em cada estação e juntar tudo para obter o cálculo de custos com pedágio totais.

4. Adquira uma tag de pedágio

A tag pedágio permite que os pagamentos sejam mais práticos. Considerando uma boa roteirização, o gestor compreende quanto gastará com pedágio. A não ser que ocorra um acidente ou algum imprevisto na rota, o valor não vai mudar.

Nesse sentido, a tecnologia ajuda a promover a economia, o que também favorece a administração das finanças da empresa.

5. Calcule o frete corretamente

Essa dica leva em conta que os custos com pedágio são somente um entre os gastos que devem ser analisados no momento de fazer o cálculo do frete. É preciso considerar outras despesas variáveis e despesas fixas para melhor gestão financeira. Entre as despesas fixas, vamos destacar:

  • DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), que equivale ao seguro obrigatório;
  • IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores);
  • remuneração do motorista;
  • seguro de veículo;
  • tecnologia e automação (roteirização, rastreamento e outros).

Além desses valores fixos, existem valores variáveis que são determinados segundo o período de viagem, distância percorrida, quantidade de entregas, tipo de carga e outros fatores:

  • pneus;
  • combustível;
  • manutenção;
  • lubrificantes;
  • escolta armada em zonas perigosas;
  • seguro de carga.

Outros gastos também devem ser considerados no cálculo do frete, como o valor da carga, o tipo de transporte, as características da carga (explosivos, corrosivos, perecíveis e assim por diante), o peso dela, entre outros. Além disso, caso o lugar de entrega seja de difícil acesso, será adicionada uma taxa extra.

Analisando os custos com pedágio, o gestor de frota consegue manter um controle mais objetivo sobre as finanças da transportadora, o que ajudará a manter o equilíbrio entre receita e despesas, além de melhorar a margem de lucro.